A Levn Mob era um coletivo underground que chegou ao mainstream graças a suas músicas em conjunto como Chainz 2, DD Tank e Prada, mas também aos singles de seus rappers, Wacce, Lil Vith, Lil Bae e Massaru, que se desvinculou tempo depois. O trio de cantores fez shows pelo Brasil, ajudando a elevar um cenário ainda desconhecido para o grande público. “Foi uma experiência incrível, conseguimos criar nossa base de fãs fazendo shows e lançando singles que fizeram parte da históri

No Brasil, o Funk, o Rap e o Trap são estilos musicais que estão cada vez mais em ascensão. Segundo uma pesquisa realizada pela plataforma Spotify, esses gêneros musicais se destacam entre a faixa etária de 12 a 25 anos, conforme um levantamento de 2021 do portal de notícias “Metrópoles”.  Essa crescente ascensão trouxe à tona novamente uma das discussões mais antigas: por que o Funk, o Rap e o Trap ainda são considerados estilos musicais marginalizados?

Atualmente, há um consenso que a arte salva vidas e tira pessoas de situações adversas, como o caso de Poze, Tody e Chief Keef, mas qual é o limite entre música e apologia ao crime? Essa é uma pergunta que veio à tona quando Amanda Vettorazzo, vereadora da câmara municipal de São Paulo, decidiu criar a lei Anti-Oruam. Muitos internautas e artistas se revoltaram com a medida da vereadora e questionaram se o fato de cantar a realidade pode ser considerado um ato criminoso. 

O universo do rap, trap e funk ultimamente tem crescido de maneira expressiva no Brasil, resultando em um aumento de artistas e gravadoras/produtoras especializadas nesse ramo, como por exemplo a 30praum, Mainstreet e Supernova. Normalmente, esse cenário é marcado por um grande contraste, especialmente quando analisamos as diferentes realidades de influência, importância e condição financeira entre os artistas e suas equipes.